Orgulho de ser biscate

Não é fácil ser mulher. Principalmente quando sabemos que somos o tipo de mulher que a sociedade chama de biscate. Mais cedo ou mais tarde, é preciso escolher entre ser livre ou ser adequada. E muita coisa se passa na vida de quem decide ser livre, muitas coisas que merecem ser contadas.

Sob o mesmo nome que usei anos atrás, hoje eu decidi recomeçar a escrever. Há tanto que eu quero contar, tantas experiências deliciosas... Sim, tudo vai ser sobre sexo. Sobre o que vivi, sobre o que fantasio, sobre o que vou fazer semana que vem.

Sim, eu tenho orgulho de ser biscate. Não, eu não me importo com o relacionamento dos outros. Eu gosto de sexo. E gosto muito. Sou desencanada o suficiente para topar qualquer coisa com qualquer um(a), por vezes, com mais de um. A única condição pra isso é querer.

Sou uma daquelas mulheres de quem, quando os homens contam as histórias, jamais dizem o nome. Eles sabem muito bem que uma mulher assim não é fácil de encontrar e se abrirem a boca, nunca mais comem. Você aí que me lê, certamente já conheceu uma biscate. Mas tenha certeza, jamais teve uma mulher como eu. A menos que eu tenha estado em seus braços e, se for esse o caso, pode apostar, mais cedo ou mais tarde, nossa história vai ser escrita aqui.

Eu desejo, eu sinto, eu quero. E o mais importante: eu consigo. 

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